Aba Pai


Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. (Rm 8.15)


Na velha aliança as pessoas viviam debaixo de escravidão e medo de Deus. Hoje não precisamos mais viver assim porque fomos feitos filhos. Pelo Espírito nós clamamos “Aba Pai”. O Espírito fez questão de deixar essa expressão em hebraico para que não houvesse dúvida. Aba é a forma como as criancinhas se dirigem a seus pais ainda hoje em Israel. Sua melhor tradução seria “paizinho”. É uma forma íntima e amorosa de se relacionar com o seu pai.

A menos que você seja capaz de chamar a Deus de paizinho você ainda está debaixo do espírito de escravidão e do medo. A expressão “outra vez” se refere a lei do Velho Testamento. Naquele tempo as pessoas se relacionavam com Deus debaixo do medo próprio de um escravo. Hoje, porém, podemos clamor pelo paizinho, Aba Pai.

Minha filha quando era pequena não tinha de saber como falar comigo ou conhecer a minha vontade. Tudo o que ela tinha de fazer era gritar por papai no meio da noite. Ela não precisava clamar: “oh aquele que habita no quarto ao lado, venha ajudar-me!” Não. Bastava apenas gritar por papai. 

Muitas vezes, quando minhas filhas eram pequenas, eu chegava em casa cansando e elas vinham me mostrar tudo o que tinham feito durante o dia. Nem sempre elas tinham a minha completa atenção, mas quando saíam para o jardim e de repente gritavam “papai!” Imediatamente eu saia correndo para ver o que tinha acontecido.

Tire da sua mente a imagem de um Deus distante a quem você precisa convencer e persuadir a vir ajudá-lo. Isso é um engano maligno. Tudo o que você precisa fazer é clamar por papai.